Dra. Patrícia Aguiar explanou sobre a experiência da Farmácia Universitária da USP e sobre o papel deste laboratório didático na formação das competências necessárias para enfrentar as mudanças no cuidado de saúde e as necessidades da sociedade relacionadas aos medicamentos.

Assista a palestra na íntegra no Canal ACFB do YouTube

Palestrante: Patricia Melo Aguiar

Possui Graduação em Farmácia (2008) e Mestrado em Ciências Farmacêuticas (2010) pela Universidade Federal de Sergipe. Doutorado (2014) e Pós-doutorado (2018) pelo Programa de Pós-Graduação em Fármaco e Medicamentos da Universidade de São Paulo. Atuou como professora temporária no curso de Farmácia na Universidade Federal de Sergipe (2008-2009) e na Universidade de São Paulo (2017-2018). Atualmente é Professora Doutora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, coordenadora docente da Farmácia Universitária (FARMUSP) e coordenadora da Liga Acadêmica de Farmácia Clínica e Cuidado Farmacêutico (LAFCCF). Desenvolve pesquisas científicas sobre Cuidado Farmacêutico, Saúde Baseada em Evidências, Acesso a Medicamentos, Farmacoepidemiologia e Educação Farmacêutica.

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A solenidade de premiação do Prêmio Confap foi realizada nesta quinta-feira, 23, no auditório da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em São Paulo, dentro da programação do Fórum Confap.

Dra. Eliana Martins destaca a importância da premiação “Para quem escolheu a vida acadêmica como missão, os prêmios mais valiosos são materializados no sucesso e crescimento pessoal e profissional de cada um dos alunos que me concedem o privilégio de guiar sua trajetória de formação científica. O reconhecimento por este prêmio, com a credencial do Conselho das Fundações de Amparo à Pesquisa é, ao mesmo tempo, uma honra, por estar em meio a outros grandes nomes do cenário das ciências no Brasil, e uma responsabilidade, que vem desta oportunidade de trazer à luz que no Estado de Goiás fazemos ciência de qualidade, mesmo com um custo muito mais alto para acessar recursos, insumos, e outros meios indispensáveis para quem trabalha na fronteira do conhecimento”, diz a pesquisadora.

Acadêmica Eliana Martins Lima conquistou a 3ª colocação no Prêmio Confap de Ciência, Tecnologia & Inovação – “Professora Odete Fátima Machado da Silveira”, na categoria Ciências da Vida (Ciências Biológicas, Ciências Agrárias, Ciências da Saúde).

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Apresentação dos conceitos de SNPs e estudos de GWAS seguido de exemplos práticos da aplicação deste conhecimento no manejo do paciente com posterior   discussão de práticas de custo-efetividade no cuidado do paciente.

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Michele Migliavacca 

– Graduada em Medicina pela Universidade São Francisco (USF)

– Residência médica em Genética Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

– Doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Molecular) pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

-MBA em Inovação e Gestão em Serviços de Saúde (PUCRS)

– Sua área de conhecimento dentro da genética é a investigação de doenças raras com metodologias de NGS.

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A solenidade ocorreu no dia 03 de março de 2023 no espaço Memória das Ciencias Farmacêuticas, auditório Lauro D. Moretto.

Em seu discurso de abertura, o presidente da ACFB, Dr. Michel Kfouri Filho valorizou o trabalho da diretoria e das comissões de avaliação dos editais que permite manter o processo ético e transparente de adesão de novos membros a Academia.

Em seguida, a oradora Dra. Nilce Barbosa saudou os novos membros com um discurso de valorização da trajetória pessoa e profissional que abrilhantou a cerimônia.

O publico presente, mais de 50 pessoas, se emocionou ao ouvir os discursos dos noveis que poderá ser lido nos links a seguir.

Discurso André Augusto Gomes Faraco

Discurso Fabiana Schuelter Trevisol 

Discurso Juliana Luporini Dreyfuss Regatieri

Confira as fotos do evento

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Dr. Michel Kfouri Filho, Presidente da ACFB se tornou Acadêmico Institucional da Real Academia de Farmacia de Espanha em solenidade publica realizada em 07 de março de 2023.

Em sua conferencia, Dr. Michel Kfouri abordou os conceitos da Desnutrição relacionada a doença da insegurança alimentar a desnutrição.

Segundo Dr. Kfouri, a desnutrição é descrita como um estado resultante da falta ou do excesso de ingestão de nutrientes, que leva a alterações na composição corporal e na massa celular corporal, resultando em função física e mental prejudicadas. O guideline da ESPEN sobre definições e terminologias da nutrição clínica propõe uma abordagem baseada na etiologia, distinguindo entre desnutrição relacionada à doença com inflamação ou sem inflamação e desnutrição sem doença. Quando relacionada a doença ou lesão, consiste em uma combinação de ingestão alimentar ou absorção reduzida e variados graus de inflamação aguda ou crônica, levando a alteração da composição corporal e redução da função biológica. (Meza-Valderrama D et al, 2021)

As sociedades Europeia, Americana, Latino-americana e Asiática de nutrição parenteral propuseram uma estrutura comum para o diagnóstico de desnutrição – Global Leadership Initiative on Malnutrition (GLIM) – que se baseia em cinco critérios: três critérios fenotípicos (perda de peso não intencional, baixo IMC e redução da massa muscular) e 2 critérios etiológicos (redução da ingestão ou absorção alimentar e status inflamatório da doença). O diagnóstico é feito a partir da presença de 1 critério etiológico + 1 critério fenotípico e a severidade é determinada pela magnitude dos critérios fenotípicos. Há várias combinações de critérios possíveis que demonstram diferentes taxas de desnutrição e os modelos com a melhor performance em comparação com a ASG (Avaliação Subjetiva Global) para a população geral, pacientes com sobrepeso e acima de 60 anos são o GLIM 1 (percentual de perda de peso com aceitação alimentar) e o GLIM 6 (percentual da perda de peso com inflamação). De acordo com a etiologia a classificação da desnutrição pode ser relacionada à doença com inflamação (doença crônica com inflamação [p.ex. câncer, caquexia] ou doença aguda ou trauma com inflamação severa), ou relacionada à doença sem inflamação ou inflamação mínima, ou ainda desnutrição sem doença (relacionada à inanição [fome, escassez de alimentos] ou à fatores socioeconômicos ou ambientais).(Henrique JR et al. 2020) (Cederholm T et al, 2017)

Todos os esforços para o diagnóstico de desnutrição se devem ao fato de a desnutrição relacionada à doença em pacientes hospitalizados ser uma condição altamente prevalente e preocupante já que está associada a consequências clínicas e econômicas significativas, incluindo aumento do risco de complicações infecciosas e não infecciosas, permanência prolongada no hospital e na unidade de terapia intensiva (UTI), readmissão hospitalar mais frequente e aumento da mortalidade. Estima-se que um a cada três pacientes hospitalizados estão desnutridos à internação e uma revisão sistemática da prevalência de desnutrição nos hospitais da América Latina reportou sua presença em 40 a 60% dos pacientes já à admissão, tanto entre pacientes cirúrgicos como clínicos e mais evidente em idosos e em pacientes críticos. Em pacientes cirúrgicos a desnutrição é um fator preditor independente de resultados desfavoráveis, com custos aumentados, podendo chegar a 60% a mais do que em pacientes bem nutridos e apesar de ser um fator de risco pré-operatório facilmente modificável, é subestimada em hospitais no mundo todo. A prevalência de desnutrição aumenta com o tempo da internação, iniciando com 40% dos pacientes à admissão, passando por 55% após 7 dias e chegando a 64% após 14 dias de internação.  (Correia MITD et al, 2019)

O custo anual estimado com pacientes portadores de doença relacionada à desnutrição em hospitais públicos da América Latina é de $ 10,19 bilhões de dólares, em média. E os custos com pacientes críticos são ainda maiores, com um custo médio por paciente 6,5 vezes maior do que os pacientes de enfermaria ($5488,35 versus $839,76). Em pacientes oncológicos, a atenção com o estado nutricional deve ser ainda maior já que quando desnutridos, permanecem mais tempo hospitalizados do que bem nutridos, com impacto orçamentário significativo. Estudos avaliando custos médicos associados a doença relacionada a desnutrição estimam gasto anual de $9,5 – $15,5 bilhões de dólares nos EUA e > €31 bilhões de Euros na Europa. (Correia MITD et al, 2018) (Schuetz Pt al, 2022)

Na mesma solenidade, Dr. Prof. Franklim Marques, também foi empossado como Acadêmico Institucional da Real Academia de Farmacia de Espanha.…

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No dia 21 de novembro, encerramos o calendário de 2022 do Programa Educacional com uma palestra sobre Antártica e as abordagens da Fiocruz no continente gelado.

Assista a palestra na íntegra

Palestrantes: Marco Aurelio Krieger e Win Degrave

Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Paraná (1987), com mestrado em Ciências Biológicas (Biofísica) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1989) e doutorado em Ciências Biológicas (Biofísica) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. (1997).

Atualmente é Vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz. Anteriormente foi Diretor Adjunto de Desenvolvimento Tecnológico, Prototipagem e Produção do Instituto Carlos Chagas – ICC / Fiocruz e Coordenador Técnico da unidade de produção da Fiocruz para Diagnóstico de Ácido Nucleico. Tem experiência na área de Genética, com ênfase em Parasitologia Molecular, atuando principalmente nos seguintes temas: Trypanosoma cruzi, expressão gênica, genômica funcional, diferenciação celular e uso de técnicas de Biologia Molecular para o desenvolvimento de testes diagnósticos. Autor de várias publicações (159, h índice 27) incluindo 6 patentes.

Moderadores: Acadêmicos Dante Alário e Leonardo Teixeira

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O modelo tradicional de P&D não oferecia novos medicamentos para as pessoas afetadas pelas mais de 20 doenças tropicais negligenciadas definidas pela OMS.

O DNDi é uma PDP que desde 2003 desenvolveu 12 novos tratamentos para 9 NTDs que afetam “populações vulneráveis “, impulsionando ecossistemas, acesso equitativo a inovações terapêuticas e fortalecendo as capacidades de P&D e sistemas de saúde em países endêmicos.

Assista na íntegra

Eixo Temático Pesquisa Farmacêutica, Toxicológica e Clínica

Tema: Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi): desafios da inovação no acesso a medicamentos, uma agenda inconclusa

Palestrante: Sergio Sosa-Estani

MD, MPH, PhD. Executive Director at Drugs for Neglected Diseases initiative – Latin America. Independent Researcher, CONICET from Argentina

Former Director of Epidemiology. Director Vector-borne diseases Control, Director National Institute of Parasitology, MOH, Argentina. He has performed epidemiological and clinical research projects on tropical and endemic diseases and re-emerging and emerging diseases.

Moderador: Acadêmico Jorge Bermudez

Agradecemos o apoio de nossos mantenedores que viabilizam a realização do Projeto Educacional 2022 ACFB.

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Farmacopeia Brasileira (FB) é o compêndio farmacêutico nacional que estabelece, via textos farmacopeicos (capítulos, métodos e monografias), as exigências mínimas de qualidade, autenticidade e pureza de insumos farmacêuticos, de medicamentos e de outros produtos sujeitos à vigilância sanitária. O não atendimento integral às exigências farmacopeicas poderá resultar no enquadramento do produto como alterado, adulterado ou impróprio para uso. Em 2026, a Farmacopeia Brasileira completará 100 anos, desde sua oficialização.

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Eixo Temático Políticas Públicas da Saúde

Tema: Farmacopeia Brasileira – rumo ao centenário

Palestrante: Thais Correa Rocha

Farmacêutica pela Universidade Estadual de Goiás. MBA em Marketing com Ênfase em Operações Comerciais pela Fundação Getúlio Vargas. É Mestre em Farmacologia Clínica pela Universidade Federal do Ceará. Desde 2014 é Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e até 2021 atuou na Coordenação de Equivalência Terapêutica auditando estudos de farmacocinética (bioequivalência, comparação de produtos biológicos, estudos de interação). Em 2021, durante a pandemia, foi convidada a assessorar o Gerente Geral de Medicamentos, estruturando esclarecimentos a questões direcionadas ao gabinete. Desde junho/2022 atua como Presidente do Comitê Gestor da Farmacopeia Brasileira.  Adicionalmente participou do grupo ICH M10 na condição de suplente, para discutir os critérios para a validação de métodos bioanalíticos e segue como representante da Anvisa no grupo IPRP Nanomedicines working group, na condição de titular.

Moderador: Acadêmico Carlos Cézar Flores Vidotti

Agradecemos o apoio de nossos mantenedores que viabilizam a realização do Projeto Educacional 2022 ACFB.

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O foco da palestra foi apresentar como a impressão 3D tem sido apontada como uma tecnologia versátil para a produção de medicamentos customizados. Essa customização permite ajustar dose, velocidade de dissolução, formato e cor de um medicamento, a partir da necessidade de um paciente ou grupo de pacientes. Nesta palestra, serão apresentadas as principais técnicas de impressão 3D que têm sido estudadas nesta área, as vantagens e desafios atuais da impressão 3D no contexto da Tecnologia Farmacêutica e da Medicina Personalizada, discutindo as perspectivas de sua aplicação na produção de medicamentos nos próximos anos.

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Eixo Temático Tecnologia Farmacêutica

Tema: Impressão 3D de medicamentos: panorama atual e perspectivas

Palestrante: Ruy Carlos Ruver Beck

Professor Titular na Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Farmacêutico Industrial (1997) e Mestre em Ciência e Tecnologia Farmacêuticas (2000). Doutor em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005), com período doutorado-sanduíche no Departamento de Tecnologia Farmacêutica e Biofarmácia da Saarland University, Alemanha (2004). Em 2016, realizou Estágio Sênior na School of Pharmacy da University College of London, UK. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFRGS. Foi Vice-Diretor da Faculdade de Farmácia da UFRGS de 2011 a 2015. É bolsista de produtividade em pesquisa 1D do CNPq, membro da Controlled Release Society (CRS), CRS Brazilian Chapter e da Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF). Publicou, até o momento, mais de 140 artigos científicos e é autor de 12 capítulos de livros.

Moderadora: Acadêmica Silvia Guterres

Agradecemos o apoio de nossos mantenedores que viabilizam a realização do Projeto Educacional 2022 ACFB.

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O foco da palestra foi apresentar as propostas da ABIFINA, encaminhadas aos candidatos à Presidência nas eleições 2022, que visam criar no Brasil uma política de Estado de longo prazo, para reindustrializar esse estratégico setor e, consequentemente, diminuir a vulnerabilidade sanitária da IFAs no Brasil.

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Eixo Temático Insumos Farmacêuticos

Tema: Perspectivas para a diminuição da vulnerabilidade sanitária de insumos farmacêuticos ativos (IFAS) no Brasil.

Palestrante: Antonio Carlos da Costa Bezerra

Farmacêutico bioquímico pela UFRJ, especialista em Auditorias de BPF/GMP (insumos e medicamentos- OPAS/OMS), presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades – ABIFINA. Na Anvisa atuou na Gerência Geral de Inspeção em Insumos e Medicamentos, na Gerência Geral de Registro de Medicamentos, foi membro da Comissão da Farmacopeia Brasileira e Coordenador da Área de Patentes Farmacêuticas. Na OMS desenvolveu atividades como Consultor do Comitê de Especialidades Farmacêuticas e representou a Anvisa na Rede Panamericana de Harmonização Farmacêutica – PAHO da OPAS-OMS. Ademais, foi representante da ANVISA no SGT-11 – Produtos Para Saúde –Área Farmacêutica do Mercosul. Possui mais de 20 anos de experiência no setor da saúde pública brasileira.

Moderadora: Acadêmico Walker Lahmann

Agradecemos o apoio de nossos mantenedores que viabilizam a realização do Projeto Educacional 2022 ACFB.

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